quinta-feira, novembro 23, 2006

POP

Poesia é pureza de poeta puto que poupa o público de propósitos palpáveis para permitir ao povo pensar por perspectivas próprias.
Pra quem produz produtos previsíveis o presente é passivo, pacífico e patético ?
Pergunta.
Pergunto.
Presente ?
Poderias pressionar as partes pestilentas e preferiu proceder praticamente sem provocar os palhaços pensionários do poder público privilegiado, partindo em pedaços a pacata plebe pontual.

Palanque de plataformas panfletárias.
Pânico, pandemônio, papelão.
Parasitismo.
Parcialidade sem parcimônia.

Peço que pense por pior que pareça.
Pense para participar das propostas propostas.
Proteste se preciso.
Promova passeatas.
Passo por passo.
Passo a passo.

Comédia pastelão.
Paternalismo.
Pausa.

Poeticamente proferindo palavras preguiçosas,
partiu.

A palavra parou.
Poluíram a poesia pop.
Por pouco, prevaleceu a primeira posição nas paradas.
Pra profetizar porcaria é preciso parecer um pensador.
E para parecer um pensador é preciso praticar.

Os pedintes pagam o preço da promessa.
As pegadas do pelotão em perigo.
O perfume pernicioso perpetua a perplexidade.
Piedade é placidez.
Precisamos de um plural em polvorosa.

Ponto.


Pouparei o público presente.
Parabéns !
Que perdure a presença dos que preferem
a poesia pela poesia e não essa minha pompa.

É Presunção, prepotência, pretensão.

FOI Falta do que fazer.
Felicidades as famílias.

Foi.

A palavra perpetua-se por pensamentos positivos.
Previna-se para não precisar privar-se das provações.
Pare e Pense.
Pra ti pintou a porta ?

A Prisão como o próprio coração.
Pule do precipício particular.
Pule sem paranóia.

Usufrua dos teus frutos.

Fraco é ficar falando o que não se fez como se fizesse.
A Fraqueza está na fragilidade da falta de função.
Foda-se a ficção do falatório dos falsários.
Eu faço, Tu fizestes ?
Com franqueza, o que fizestes fez fluir frutos ?
Flores ?
Formas ?
Figuras?
Fissuras ?
Frescuras ?
Fracassos ?
Fórmulas ?
Só a fama não faz um famoso feliz !
Famigerado formador de farsas.

Fonte de faturamento fecal.
O feitiço fertilizará os não fecundos.

Se não controlar teu ego ele te controlará.
Conte uma coleção carnal.
De quantos em quantos anos a qualidade é colocada em questão ?

Coloque-me na sua coleção.
Conceito consciente contém contradição.
Conceito pré concebido sem conhecimento
cria um conforto padrão.
Criam o condicionamento da condição.

Padrões partem de paradigmas.
Paradigmas prejudicam a prole.

A poesia prevalece para poucos.
Pois poderia ser a principal premissa do povo.
Poetas, profetas, professores, prostitutas, prisioneiros,
patriotas, primos, primas, primemos pela poesia.

A luz que me falta fez figurar entre as falanges de minha alma uma forma informal.
Fonte flexível de focos.
Fofoca na fogueira da vaidades.

Não sou poeta.
Mas também não acredito que tudo que estamos vivendo nesse momento seja normal.

Força amigos.
Pois a cultura é a salvação.
O amor é revolucionário.
participação.
desenvolvimento.
reconstrução.
Por uma nação soberana.

Poetas em ação.
O fracasso está em não tentar.

Não vou descer pelo gargalo como uma garrafa de coca cola.

Pop ?
Talvez, mas não sou tão estúpido quanto querem que eu pareça.

Pop.

Tico Sta Cruz

23 Comments:

Blogger Renato Junqueira said...

Caramba!!!Genial esse texto Tico, tá cada vez melhor, amei o jogo com as letras, muito interessante! Concerteza cara, só os poetas salvam, e Deus também é claro. Tô adorando ver como o projeto de voces ta dando certo e ganhando uma fama maior, poxa é uma pena,voces passaram aqui em São Gonçalo, mas eu nem sabia de nada, só fiquei sabendo depois que você postou sobre lá no blog do site, mas na próxima eu tenho que ir, e vou participar é claro...tenho a ligeira impressão que já falei isso antes, mas como não lembro se falei isso aqui ou no e-mail que troquei com o Renato, deixa pra lá. Poxa, continue assim cara, façamos nossa parte nessa história, mesmo que seja pequena, ou grande mas oculta, enfim, o que importa é usar a cabeça e procurar expor nossos pensamentos da melhor maneira possível. Boas energias cara, e até a o próximo post!!!
Abraço,
Renato, RJ.

1:38 PM  
Blogger M. said...

Eu amei o texto, porém as ideáis ainda estãi chegando aqui..estou recebendo a mensagem...*rs* . Mas teu texto me lemboru uma passagem de "Corpos dóceis" de Michael Focault, que ele diz que os corpos são domados...não seu se tu viu ..deve ter visto sim..."tempos modernos" Charles Chaplin. Ele trabalha numa fábrica onde a produção é massiva e os moviemntos se repetem o tempo todo...ele sai da fábrica repetindo os movimentos q faz durante o dia. O corpo fica dócil,facil de ser domado..não responde a nenhum sinal...*rs* não se está conseguindo entender...é mais ou menos o que também Benjamin Fraklin defende na Escola de Frankfurt...a cultura d emassa repeteco,saca? a mesma msg o tempo toda...indústria mída..!!Daqui á pouco eu deixo um texto melhor...deixa eu pensar *rs*Vou mastigar teu texto agora...
Beijos na nuca, Guilherme.

M.

3:21 PM  
Blogger Vera Lucia said...

Nossa Tico, quanto tempo vc levou pra elaborar esse texto usando tantos "pes", e depois "efes", e "ces", e ainda conseguir dar um sentido ao juntar todas as palavras???
É por isso que com vc não tem monotonia... vim ler o teu blog em clima de "amor", influenciada pelo teu post anterior, e... dou de cara com este texto crítico, questionador, quase um... desabafo???
o final... bem, sobre o final:
..."a cultura é a solução.
O amor é revolucionário...",
com certeza...
mas não tem aqueles dias que parece que nada disso vai resolver nossos problemas???
Mas aí, tenho sempre uma frase de bolso pra usar: ..." amanhã as coisas mudam de lugar, e quem perdeu pode ganhar..."

Muita luz e muitos beijos...

3:49 PM  
Anonymous Anônimo said...

vamos apresentar uma diferença, uma alternativa de vida no meio desse mundo de vidas...

quebrar um paradigma em grupo ajuda a quebrar nossos próprios paradigmas.

e vamos movendo a roda da vida dando corda ao incidental, ao novo, à nova luz que acendemos.

que acendam-se mais luzes, vamos fazer uma grande festa.

chega de pesares, a alegria de viver e contar a vida voltou.

beijos, querido!!!!

3:53 PM  
Blogger Matreya said...

DANÇA DE PALAVRAS...JOGO DE SENTIDOS...
ME LEMBROU CHICO...
MAS É VOCÊ...VOCÊ POETA PRIMANDO PELA PUREZA DE SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS..!
LINDO...
SERÁS QUE TU ÉS POP ?
Porque
Ousas
Poetar....

BEIJOS NESSE SEU CORAÇÃO E ALMA DE POETA QUE MUITOS SE RECUSAM A ACEITAR E ENXERGAR...
MAS VOCÊ NÃO...

COM AMOR
MATREYA

4:17 PM  
Blogger *Carol Carolina* said...

Te confesso que li umas 3 vzs!
A riqueza do teu texto, o jogo de palavras, me tiravam a concentração da verdadeira intenção da mensagem...dai eu voltava e lia de novo.

E se eu voltar amanhã aqui, terei uma nova sensação..
eu gosto disso aqui; disso em vc. sempre algo novo, que descreve alguma coisa entalada, uma necessidade, e de uma forma única.

Tens o dom das palavras; é fato.
Todos podem ter, mas alguns são mais sortudos.
Busquemos então, a alegria e a disposição; o culto a educação, cultura, a ação!!

para fazer alguma coisa quando nada esta sendo feito.

"é preferível ficar vermelho por meia hora..do que amarelo pro resto da vida"

Quero poesias por SP!!!

Sou nova e ainda tenho sede...de mtas coisas.

beijosss
com amor
*C*

6:12 PM  
Blogger Mariana Pacheco ♥↔♥ said...

oie meu gatinho!!
a é...
pura verdade...
te amo!
siga com Deus!

6:15 PM  
Blogger Leticia said...

É grande, mas vale a pena!!

Esse estranho conceito chamado POP
Agência Carta Maior - Vany Paiva*

O pop está espalhado por aí. Nos banheiros, nos laticínios, nos computadores, nas toalhas de mesa e nas tintas de cabelo. O pop está na televisão e nos museus, simultaneamente. Pop é autofagia. É Che Guevara e Roberto Jefferson estampados em camisetas vendidas a preços módicos na Saara carioca. É bossa nova com batida tecno e rock adolescente cantando Chico Buarque. O pop está no Mickey Mouse e na Monalisa. Está na interseção de hemisférios, no espaço ínfimo que divide erudito e popular, sagrado e profano.

No entanto, ao contrário do que possam afirmar os detratores de plantão, pop não é ritmo, estilo musical, gênero cinematográfico, tendência fashionista ou narrativa literária. Não é cultura de massa, cultura popular ou alta cultura. Não é rede de TV, rádio AM/FM, revista semanal, intervalo comercial. O pop não está no top ten das paradas de sucesso, nem nos corredores culturais; pop não é jabá, não é Indústria Cultural, não é política. Pop não é moda. Nem tendência. Pop é conceito. Deslocamento de conceito.

Essa estranha classificação introduzida por Andy Warhol não desaparece do repertório cultural contemporâneo. Ao contrário, o nome pop perpetua-se a esmo, entre adolescentes japoneses, intelectuais franceses e fabricantes de sabão em pó brasileiros. Concentrar joio e trigo em uma mesma cesta é, ao que parece, a marca da fatal inexorabilidade deste quase inexplicável e engolidor conceito.

Outro dia, dirigindo por alguma via pública da cidade, parei o olhar sobre o retrovisor do carro vizinho, que ostentava aquelas inequívocas fitinhas de Nosso Senhor do Bonfim, um dos mais célebres patrimônios culturais baianos – e, não sem algum merecimento, uma marca das muitas identidades nacionais. Diante daquele móbile sacrossanto, pensei se não cairia bem ter aquilo em meu carro. Afinal, como símbolo religioso, aquilo me parecia um excelente acessório decorativo. Poderia compensar a ausência de minha fé através de um belo ornamento, como a expurgar minha culpa não-católica em um objeto profanado pelo pop.

Ainda observando com irreverência os símbolos sagrados, não foi com nenhum susto que esbarrei em um dos muitos ambulantes do centro da cidade, que circulam vendendo seus balangandãs desnecessariamente úteis por aí. Um deles – cuja proposta temática diferenciava-o dos demais concorrentes da rua – oferecia produtos derivados de um único mote, o religioso. Caixas de fósforo, chaveiros de parede, espelhos decorados, porta-níqueis, camisetas, todos estampando imagens de São Jorge, Santo Antônio, dentre outros santos que eu, como ex-católica fervorosa que sou, não sei mais identificar. Poderia ser Santa Bárbara, talvez, silkada em uma camiseta baby look e acessível a qualquer ateu disposto a desembolsar alguns cobres pela indumentária moderninha.

No entanto, por mais contraditória e paradoxal que possa parecer, a onda da devoção fashion não chega a ser nenhuma novidade. Os fashion weeks daí e daqui parecem já ter esgotado o assunto. Mesmo assim, uma pergunta – que ultrapassa as passarelas, cruza os camelôs, une devotos e agnósticos, liga amantes de música erudita e ouvintes de rádios populares, costura cineclubistas e telespectadores de América num só tecido – parece fundamental: o que tudo isso significa? O que é ser pop se, no entanto, o pop é, justamente, o não ser de tudo isso?

Minha pista é que o pop é o deslocamento de conceito dos cínicos, imprudentes por definição, que apostam no nada absoluto como baliza fundamental da existência cultural. Não há nada tão sagrado que não possa ser profanado, nem nada tão profano que não possa ser sacralizado. Para citar novamente as camisetas, gosto muito daquelas que esboçam caveiras, demônios e outros seres ditos malignos, e que normalmente são associadas aos amantes do rock, pesado, diabólico e perverso. É a rebeldia malévola, mas consentida, e vendida logo ali. Nada é tão sólido que não possa desmanchar-se pelo ar. O oxigênio de antes transforma-se facilmente em gás carbônico de agora, para, quem sabe, retornar oxigenando tudo novamente. Na fotossíntese do pop, ninguém sai ileso. Nem De us, nem o Diabo.

Há também uma outra característica que deve ser igualmente atribuída a este conceito de deslocamentos. A repetição. Ser pop é repetir, repercutir, reverberar, excessiva e insistentemente. São as milhares de sopas Campbell nas prateleiras dos supermercados, nas lojas de conveniência, nos armazéns de bairro, nos centros culturais. São as Marilyns gritando em todas as cores, multiplicadas por quantas telas o olho for capaz de enxergar.

Contrariando, aparentemente, a primeira significação proposta, o pop também é a música que não pára de tocar nas rádios, são as cores da estação e as tendências cinematográficas eleitas no Festival do Rio. Não se deixe, porém, enganar pelas aparências de desacordo conceitual, pois a incoerência, além de ilusória, é complementar. Enquanto repete-se, o pop esvai-se em – num chute aproximado – no máximo três meses. Seu tempo de vida útil é rápido e indolor. E é assim que ele se mantém, estourando e apodrecendo, descartável como uma garrafa pet e, assim como ela, reciclando-se sob novas formas, de pufes a músicas do Caetano.

Isso porque, o pop, entendido aqui como – além de deslocamento de conceito – conceito de repetição e excesso, refere-se à necessidade de encontrar algo em comum a todos. É Bethânia sofisticando a sertaneja É o amor, introduzindo a massificação popular em ouvidos de fino trato. São comerciais de banco chupando a estética de Dogville para vender possibilidades de investimento aos clientes. É o PogoBall (brinquedo lançado em 1987 e que fez um tremendo entre as crianças da época) voltando ao mercado, quase vinte anos depois, sob a alcunha de GoGoBall, arrebanhando novos-velhos usuários. Recicla-se, reapropria-se, repete-se. E é ela, a repetição, que permite o posterior deslocamento de conceitos outrora estanques. E o círculo fecha-se.

Mas se você é contra todo esse esmagamento, tudo bem, vá em frente, há dignidade em sua luta. Tente abster-se do engolimento compulsório de todos os conceitos. Proteste contra o fatalismo irredutível de ver todas as suas ideologias reduzidas a pó. Crie, talvez, uma camiseta com os dizeres “EU ODEIO O POP”, numa tentativa desesperada de gritar contra a apropriação desmedida e impensada de valores outrora significativos. Coloque-a à venda, a preços reduzidos, apenas para pagar o custo mínimo. Após tudo isso, você verá seu ódio também se tornar pop, pois sua moda vai pegar. Ideologias reduzidas a pó? Não, eu quis dizer a pop.

Cenas do próximo capítulo
Enquanto todos os meus amigos moderninhos debatiam-se para conseguir ingressos a custo zero para o show do Moby, no Riocentro, frustrei minhas investidas para conseguir cortesias para o show da Avril Lavigne, no último sábado, na praça da Apoteose. Meus amigos torceram o nariz para meu gosto duvidoso. Pelo que pude entender, não pega bem uma mulher de 27 anos camuflar-se entre meninas de, no máximo, 13. Mas não há de ser nada, dia 08 de outubro tem Pitty, no Canecão. Torçam os narizes, queridos, pois minha mulher-adolescente vai soltar a cabeleira logo nos primeiros acordes de Anacrônico. Adolescência não é mais faixa etária. Virou conceito também. Mas isso é assunto para a próxima coluna.

*Vany Paiva é Jornalista, professora, mestre em Comunicação Social e constantemente se debate para desvendar conceitos abstratos que lhes são muito caros.

6:31 PM  
Blogger *Carol Carolina* said...

Apesar do post do amor ser o anterior...
acabei de receber um e-mail assim:


“Eu sei que atrás deste universo de aparências, das diferenças todas, a esperança é preservada. Nas xícaras sujas de ontem, o café de cada manhã é servido. Eu te amo pelas tuas faltas, pelo teu corpo marcado, pelas tuas cicatrizes, pelas tuas loucuras todas. Eu amo as tuas mãos, mesmo que por causa delas eu não saiba o que fazer das minhas. Eu amo a tua alegria. Mesmo fora de si, eu te amo pela tua essência. Até pelo que você poderia ter sido, se a maré das circunstâncias não tivesse te banhado nas águas do equívoco. Eu te amo nas horas infernais e na vida sem tempo quando, sozinha, bordo mais uma toalha de fim de semana. Eu te amo pelas crianças e futuras rugas. Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas e pelos teus sonhos inúteis. Amo teu sistema de vida e morte. Eu te amo pelo que se repete e que nunca é igual. Eu te amo pelas tuas entradas, saídas e bandeiras. Eu te amo desde os teus pés até o que te escapa. Eu te amo de alma para alma. E mais que as palavras, ainda que seja através delas que eu me defenda quando digo que te amo, mais que o silêncio dos momentos difíceis quando o próprio amor vacila.”
- Martha Medeiros-

Achei fantástico, e to dividindo com vc.
beijo

6:34 PM  
Blogger M. said...

É Walter Benjamin..confundi...

7:10 PM  
Blogger Danny Souza said...

"
Baby, compra o jornal e vem ver o sol
Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade
Baby escuta o galo cantar, a aurora de nossos tempos
Não é hora de chorar, amanheceu o pensamento
O poeta está vivo, com seus moinhos de vento
A impulsionar a grande roda da história
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de ventos
Se você não pode ser forte, seja pelo menos humano
Quando o papa e seu rebanho chegar, não tenha pena
Todo mundo é parecido, quando sente dor
Mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor
O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden e nos contou "

O POETA FOI E VOLTOU..E DISSE QUE É LÁ QUE AS COISAS ESTÃO....QUE É POSSÍVEL SONHAR..CHEGAR, LUTAR E REALIZAR...

BJSS DE SONHOS, DE VIDA E DE POETA...
DANNY

9:20 PM  
Blogger ....:::: Anonima ::::.... said...

Putz...
Pirei...

3:04 AM  
Blogger Dani said...

Protesto
Participo
Penso
Peço

Parar por quê?
Palavra prossegue
Propício propínquo proponente
Procurar ponderações

Público participante penhora a poesia
Poesia pura, poesia prática
Poesia pomposa, poesia poética
Poesia presente, presente poético
Pílula pró-pensamento...

Parênteses.

Na falta do que fazer muitas pessoas ficam prolixas...
Prefiro aquelas que gostam de inventar moda. E eu, numa ausência total de criatividade, copiei a aliteração. “Prolixei”

Procurei propor proximidade.
Plural propaga a prece.

Fodam-se os fanfarrões famigerados
Famintos e frívolos formuladores de firulas
Figurantes fracassados da fugacidade fétida

Caros colegas do Clube
Colei cada um no meu coração
Cultivo coletivamente carinho
E cedo compreensão

Reza a lenda que os poetas são mais sensíveis aos acontecimentos do mundo do que a maioria. Se existe tanta insatisfação com esse país, se acredita na transformação disso tudo pela cultura e no amor como revolução, você é poeta.

Eu também. Ainda que escreva “essas mau traçadas linhas”.

Sou a favor da digestão tranqüila. Engolir de uma vez, engasga.

Pop ? Usos e satisfações das pessoas ultrapassam os estereótipos. Essa é a verdade que fica depois que as molduras se dissolvem.

Estúpido seria se conformar com essas idéias.

...

4:54 AM  
Blogger ~Lana. said...



Não? Ah, pra mim vc é um poeta sim senhor! Um poeta puto que nos permite pensar por perspectivas próprias, como vc msm disse.
Sabe, meu ídolo inteligente, tive que ler o texto com o auxílio do bom e velho dicionário pra me ajudar nas horas de ignorância em certas partes... nessas horas a gente vê o quão burro somos e quantas coisas que a gente ainda tem pra aprender nessa vida.
Mas enfim, entendi cada pedacinho... incrível.
O pensamento é única coisa que ngm pode tirar de vc, é a arma contra todas suas angústias... e o remédio tbm, dependendo do seu direcionamento. Enquanto vc pensa vc não faz mal a ngm, pensamentos não atingem as pessoas a não ser vc mesmo. Importante tbm é não ter medo de expor os seus, as suas idéias... todos pensamos de uma forma, nem todas nossas idéias se batem não. Por isso eu concordo com vc Tico, vamos pensar! Vamos pensar com as nossas próprias cabeças!
Bjsss meu ídolo pop, em partes... hehehe :)
Lana.

6:40 AM  
Blogger Priscila said...

Pense!
Patético? depende do ponto de vista!
Pressionar? nesse caso é bom, mas quem disse que é regra ?
Sempre preferi o parcial ao imparcial...
Protestar ? nesse caso é bom, mas quem disse que é regra ?
A preguiça toma conta ??? será a preguiça ou “apenas” o egoísmo ???
ou não enxergam porque vivem em outro mundo.... que é bem perto da fome e da vontade de viver, por mais contraditório que possa parecer ???
Pensador só pensa...falso pensador pratica o modo de pensar que convence de bancário a pedinte, ambos pagam por isso!!! a diferença é que o bancário paga com dinheiro ... não com sangue...
Pra que presunção? pra que prepotência ? no final quem não vai virar alimento de bactéria que levante a mão!
Odeio esse tipo de prevenção!!!!!!!!!!! ignoro esse tipo de provocação...certo??? sim!!!não!!!!! vontade de falar um palavrão!!!
Quem nunca quis libertar-se de si mesmo ? eu já... aviso que é um processo sem fim! (pelo menos pra mim)
Quem faz mesmo sente orgulho em não falar... se é certo ? não sei... ele é o melhor juiz ...sabe quem é quem ... pra ele não existe marketing social
Não vivo o sim e o não como se os dois respondessem todas minhas perguntas... o desconforto é muito procurando por aqueles que testam seus limites (por não conhece-los) eu conheço bem o meu...e o contrário de desconforto nesse caso não é conforto...muito menos preguiça, pode ser apenas uma busca por equilíbrio, e o equilíbrio nem sempre esta exatamente entre o “desconforto” e o “conforto”... não é uma formula matemática...somos seres, não x e y !
Paradigma não faz mal a saúde desde que se conheça seus efeitos colaterais...
Sua poesia é semente germinada em seu coração que dá frutos no coração de quem lê...
Tentemos não fracassar pq nada disso realmente não é "normal"!!!!
A coca cola é pop sim ... mas sabe... ser cola-cola denota ser bom ou ser ruim .... ela pode ser muito boa quando estamos com muita sede e ela tá bem geladinha não é mesmo? mas ela tambem sabe ser um purgante ... é só uma questão de percepção....
Por isso é bom você continuar abrindo os olhos dos “viciados por coca-cola” por que não experimentar um chá verde? suco de laranja? suco de tamarindo? suco de pitanga? vodka? pinga? cerveja? whisky ou apenas Agua ...


Bjos

8:05 AM  
Blogger Rosane Silva said...

vc anda evoluindo bastante! Esperimentando coisas novas! Ando tentando fazer isso também... independente do que as religiõees pregam... se ha outra vida não vou morrer antes so para descobrir não é?...então vamos fazer dessa vida a melhor possível.... correr atrás da unica coisa que tem a chance de salvar a homem, a cultura e a busca pelo lado bom das coisas!

Te adoro. muito bom ser sua fã! bjos!

10:21 AM  
Blogger Sil said...

E aí, franguinho no gancho a girar... Ou prefere POP???
hahaha
Acho que a agenda de vcs tá com falhas... Vcs tem show em algum lugar amanhã, certo?
E se for assim, não poderá aparecer no Fórum Cultural... Mas eu farei uma forcinha para estar lá!

Ah! Prefiro as palavras com "F"... Tem algumas ótimas, não acha professor de sexologia? rsrsrs

Beijão
Acho que só nos veremos no próximo ano então! ;)

4:13 PM  
Blogger Pamella Vidal said...

Daew Ticolino...
one more time.. no coments!!
XD
sabado(ou melhor domigo!) 5h24 depois da balada aki!
amanha tem mais. entao vou dormir...bvjos

11:30 PM  
Blogger Vera Lucia said...

Aproveitei o domingo pra ler os coments desse teu texto, porque te confesso que pra mim nunca esteve muito claro o que seria "ser pop", e depois de ler tudo, cheguei a conclusão que na verdade, não existe uma "verdade" do que seria ser pop, pelo menos não pra mim.
Porque as prórpias pessoas que procuram definir esta palavra, acabam, as vezes, se contradizendo.
Então, se uma música toca muito nas rádios ou aparece com frequência nos programas de TV ela seria POP??? Mas se não for assim, como vamos ter oportunidade de conhecer as coisas novas??? Porque quando gostamos de uma banda (usando o exemplo da música), estamos antenados e a par das novidades, mesmo sem a ajuda das rádios e das TVs, mas e as que ainda não conhecemos???

E se um artista muda o perfil do seu trabalho, porque aprimorou, evoluiu ou simplesmente muda porque também mudou... se ficar meio parecido com o trabalho de outro artista, mas SENDO AQUILO QUE ELE PENSA,
QUE ELE SENTE NAQUELE MOMENTO DA SUA VIDA E QUE ESTÁ REFLETINDO NO
SEU TRABALHO, quer dizer que ele deixou de ser autêntico???

Acho que cada um deveria fazer o que gosta, do jeito que gosta, e nós deveríamos aprender a aceitar e respeitar cada um, sem se preocupar se os outros estão achando que vc é brega, pop, ou qualquer outro rótulo que possa ser dado. Afinal, "enquadrar" algo como POP, não estaríamos ajudando a ROTULAR???
AH!!! Sei lá. Eu, sinceramente, não me preocupo com o que os outros pensam de mim, com relação aos meus gostos, seja na música, nas roupas que uso, etc. Acho que não é nada disso que vai dizer quem eu sou. Quando eu gosto de alguma coisa, gosto não porque, necessariamente está "em alto", na mídia, gosto porque gosto e ponto final. Mas nunca vou esquecer que conheci o DRC por causa da Atlântida. Ouvi aquela voz apaixonante, fiquei esperando chegar o final na música pra saber quem estava cantando, depois fui atrás e comprei o primeiro CD. Gostei de todas as músicas, mas é claro, tinha as minhas preferidas. Quando saiu o segundo CD, eu já estava esperando por ele e quando vi o clip na MTV, da música O DIA QUE NÃO TERMINOU, vi vc, Tico, girando, com os olhos fechados, foi como se um raio me atingisse. Aquela voz, juntando com teus olhos, tua performance no clip... e pronto... foi!!! Depois entrei no site do DRC, descobri o Clube da Insônia e daí, o resto vc já sabe.
Desculpem-se os entendedores do assunto, mas acho que prefiro nem saber muito sobre tudo isso. Pelo menos corro um risco menor de ficar julgando as atitudes dos outros, e assim, deixando de conhecer o OUTRO LADO que cada pessoa, cada pensamento, cada ação, sempre tem.


Muita Luz pra todos vcs!!!
Muitos Beijos pra vc Tico!!!

8:03 AM  
Blogger Cláudia I, Vetter said...

Saudações!!
.
.
Apenas uma palavra:



PERFEITO!



.
.
Sem muito a acrescentar, nem a dizer...é apenas, SENTIR!


Fique bem.


Coridiais cumprimentos... t+.

10:59 AM  
Blogger Jana said...

Mas afinal, o que é POP??
Acredito que eu e um grande número de pessoas consiga apontar algo como sendo POP, mas não consiga assimilar o significado real deste termo.

E você? Se considera um artista POP?
Ou acha que um dia já foi?

Ser POP é não ser cult?

Ser cult está na moda!!!!

Ora veja, então ser cult é ser POP?


"Quem pensa que pensa, não pensa. Pensa que pensa!"

2:02 PM  
Blogger Rose Araujo said...

oi tico
atrasadinha mais comentando como sempre
na primeira vez que li esse post confesso que não entendi bulhufas
tadinha de mim
depois com a ajudinha de um básico dicionário consegui terminar de ler e entender o que tu quis passar
mais um desses seus posts criticos que eu particularmente adoro(diferente dos de amor que eu fico meio sem saber o que dizer sei lá pq)
depois desse post percebi como está minha situação,como disse um dos comentarios
to vendo o tamanho da minha ignorancia
a marioria das palavras que tu usou nesse post eu nunca tinha ouvido antes ou já tinha ouvido mas nunca fiquei sabendo seu significado
tem umas ai que parece ser uma coisa e quando vc vai ver mesmo tem o sentido bem diferente
gostei tanto desse post que resolvi imprimir e mostrar para meus amigos e pra minha prof preferida
já que eu vivo falando sobre seus posts
agora eles estão vendu o motivo
esse post ele está muito bom
achu que quando vc terminou até tu mesmo se assuntou
está cada vez nos surpreendendo mais
deve ter sido bem doido fazer ele
essas bricandeiras com palavras
muito 10
to indo
e fique sabendo que cada vez te admiro mais
te adoro
bj
fuiiiiiiiiii

9:19 AM  
Blogger Rique Farr Sunsa said...

O jogo de palavras está perfeito.
O conteúdo está claro.
Usou da linguagem hermética quando precisou.
Muito bom!

Na idiossincrasia de nossa plebe teocrática, o POP ou popular, é aquele que se sobressai dos outros com algo que eles gostem e aceitem.
Mas, o Tico POP vence as batalhas com sua cultura e ao mesmo tempo que adquiri essa cultura a passa para os outros.

Energias positivas.
Um salve ao poeta...

4:41 AM  

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